quarta-feira, 26 de setembro de 2012




Eu vou esquecer-te,
e não me importa o quanto vai demorar ou quanto esforço será preciso. Eu vou esquecer-te a ti e a todas as coisas que te acompanham: o teu lindo sorriso, o teu cheiro maravilhoso, a paciência com as minhas crises existênciais, os ciúmes, todos e mais alguns defeitos teus que eu aprendi a gostar. Vou esquecer o teu riso, o som da tua gargalhada e a facilidade de como ela surgia. Eu vou esquecer-te, porque eu preciso disso. Vou esquecer os teus famosos erros ortográficos, onde moras, as horas dos teus treinos. Vou esquecer a tua falta de jeito com as coisas e teu talento com outras. Eu vou esquecer a maneira como tu olhavas directamente para mim, as coisas que tu me dizias, a maneira como me tocavas. Vou esquecer as tuas palhaçadas e da tua voz aveludada de carinho. Vou esquecer o teu charme e toda aquela simpatia natural. Vou esquecer que tu me magoavas quase tanto quanto me fazias feliz, e esquecerei também dos motivos que me fizeram gostar de ti. Mas eu nunca me poderei esquecer das razões pela qual eu te deixei partir, porque caso eu as esqueça, jamais conseguirei realmente me desfazer de ti.

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